25/09/2009

PS - Com Jeitinho Conseguimos (1)


Ajudámos os amigos
Adjudicámos obras públicas sem concurso e pusemos o estado ao serviço da banca e das grandes empresas.

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PS ENCAVAR PORTUGAL

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PS - Com Jeitinho Conseguimos (2)


Lixámos os sacanas
Mostrámos aos portugueses que os profs e os comunas sindicalistas são os culpados do estado do país.

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PS - Com Jeitinho Conseguimos (3)


Somos solidários
Contribuímos com 3 mil milhões para desenrascar o BPN e ainda demos uns trocos a muitos velhotes.

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PS - Com Jeitinho Conseguimos (4)


O Ensino está um espectáculo
Demos diplomas à malta, melhorámos as estatísticas e nas escolas já quase ninguém chumba.

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PS - Com Jeitinho Conseguimos (5)


Mostrámos quem manda
Pusemos jornalistas em tribunal, calámos telejornais e movemos processos disciplinares a gajos que têm a mania que são espertos.

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PS - Com Jeitinho Conseguimos (6)


Estamos muito à frente
Fumamos nos aviões, andamos na autoestrada a 200 e aparecemos em montes de filmes no youtube.

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PS - Com Jeitinho Conseguimos (7)


Não temos preconceitos
Não nos escandalizamos com licenciaturas manhosas, projectos de vivendas foleiras ou superfícies comerciais em áreas protegidas.

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PS - Com Jeitinho Conseguimos (8)


Ajudamos as famílias
Mantemos os putos na escola o dia inteiro para os papás se poderem empenhar sem problemas nos seus horários ultra-flexíveis.

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PS - Com Jeitinho Conseguimos (9)


Poupámos no supérfluo
Cortámos no ensino especial e fechámos centros de saúde e maternidades, porque disso já há cá muito e em Espanha também.

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Mais uma vez... "sondagens"

Esta era a sondagem que eu esperava... a da MARKTEST.
Não porque seja mais exacta que as outras, muito provavelmente até será a menos exacta.
Mas esta, ao contrário das restantes, tem uma ficha técnica bastante detalhada.

Como se pode observar pela tabela, disponível na ficha técnica da sondagem de Setembro de 2009, a diferença apurada nos votos expressos (brutos) é de apenas 4,8 pontos percentuais.

O erro está em fazer projecções, e publicá-las, em lugar de publicar os votos expressos (brutos).

Nesta sondagem, a incerteza é de 37% (NS/NR). Esta incerteza pode funcionar tanto para o PS, como para o PSD, como para qualquer outro partido, ou mesmo para a abstenção.

O erro da projecção está em ratear proporcionalmente a incerteza pelos partidos.
Deveria ser feito um estudo adicional que diminuísse o ratear aleatório (ainda que proporcional) destes eleitores, ou então, evitar efectuar esse rateio.

Repare-se que podem existir vários pontos de indecisão:
  • Entre BE e CDU
  • Entre PS e BE
  • Entre PSD e PS
  • Entre CDS e PSD
  • Etc.
Parece-me óbvio que, nesses 37%, a quantidade de indecisos entre CDS e PSD não é igual à quantidade de indecisos entre PSD e PS, nem estas são similares à que existe entre PS e BE, e muito menos entre BE e CDU.

A CDU tem um eleitorado muito estável. Poucas indecisões haverá neste capítulo.
Parece natural que existam indecisos entre PS e BE, tal como entre PSD e PS. Mas também podem existir indecisos entre PSD, BE e um dos partidos mais pequenos. Esta é uma incógnita nova. Já foi possível vislumbrar o efeito dos novos partidos nas europeias. As legislativas não parecem vir a mudar isto.
No entanto, pelo que tenho observado, parece que a maior parte dos indecisos encontra-se entre o CDS e o PSD.

Assim, estou em crer que existem dois grandes erros nas projecções que têm sido feitas:
  • Desvalorização dos pequenos partidos entre os indecisos.
  • Falta de aferição das tendências (ou não-tendências) dos indecisos.

Deste modo, contrariamente às projecções assumidas pela MARKTEST, acredito que a maioria dos indecisos será repartida entre duas escolhas:
  • Indecisão entre o voto num grande ou num pequeno partido.
  • CDS ou PSD.

Saberemos daqui a pouco mais de 48 horas...

20/09/2009

Maior Cuidado nas Sondagens

Estamos a 20 de Setembro de 2009, a uma semana das eleições.

As sondagens mais recentes têm revelado um maior cuidado na apresentação dos resultados. Aparentam já não fazem projecções (ratear os indecisos proporcionalmente pelos vários partidos), tal como sugeri em «A "Ciência" das Sondagens». Ainda assim, continuam a adulterar ligeiramente as percentagens. Seria mais fiável apresentarem apenas as percentagens directamente expressas. No entanto, na sondagem que se mostra em seguida, assumiram que, quem não expressou o seu voto, se absteria (14%). Além disso, as percentagens do texto não estão de acordo com as percentagens dos gráficos, o que não permite uma análise objectiva dos dados em questão.


Uma análise mais objectiva necessitaria dos valores correctos, e não incoerentes, como se verificam na sondagem indicada. No entanto, o raciocínio será o mesmo, bastando corrigir os valores de acordo com as percentagens que se venham a revelar correctas.

Os valores que realmente interessam analisar são os ditos globais (entre parêntesis). Ou seja, antes de assumirem (erradamente) que os 14% que não responderam se abstêm. E esses valores apenas constam no gráfico, não no texto. Os valores são:

BE 8,2%
CDS/PP 7,1%
CDU 7,1%
PS 29,6%
PSD 26,9%
Outros 6,1%
TOTAL 85,0%
NS/NR/etc. 15,0%

Ora, estes 15% (14% segundo a legenda da imagem, e 15% no texto) podem ter uma enorme influência no resultado final.
Não se podem desprezar como abstencionistas (conforme refere a legenda da imagem), nem se podem usar descuidadamente nas projecções (conforme refere o texto).

Aquilo que se sabe, que foi realmente medido, é que:
  • A diferença entre PS e PSD é de apenas 2,7%.
  • Existem 15% de indecisos.

Na ficha técnica, o grau de confiança indicado, refere-se apenas sobre estes valores medidos.
Ao retirar indecisos, ou ao fazer projecções, esse grau de confiança diminui drasticamente, porque a margem de erro aumenta exponencialmente.

Seria bastante útil que, aos indecisos, fosse questionado em quem não vão votar. Assim seria possível efectuar uma projecção com um maior grau de confiança. A distribuição dos votos deixaria de ser proporcional aos votos expressos, para passar a ser inversamente proporcional aos não-votos expressos.

Também é muito interessante observar:
«Prognósticos? Só no fim do jogo...»

16/09/2009

Funcionários Públicos contra o PS

(recebido via e-mail)

O TEU FUTURO SÓ DEPENDE DE TI.

Assim chegará aos 700 000 funcionários públicos, que deixaram de o ser desde 1 de Janeiro de 2009 com a Lei 12-A.

Sr. Primeiro Ministro

É verdade, se o PS não tivesse a maioria, o Governo nunca teria tido a coragem de insultar publicamente os funcionários públicos, de fazer tudo para colocar a população contra nós, de alterar os direitos adquiridos para a aposentação, nem de aprovar o novo regime de Vínculos Carreiras e Remunerações que acaba com as carreiras, as garantias que tínhamos e os direitos adquiridos que tínhamos, que é um insulto a quem presta tão nobre serviço à Nação. Não tinha procedido a despedimentos, para de seguida contratar novos colegas, com quem simpatiza mais.

Não tinha criado o SIADAP desta forma, para promover e contemplar quem dá graxa aos chefes, e impedido a carreira a quase todos os funcionários. Não chega uma vida inteira para chegar ao meio da carreira em muitas situações.

Não tinha criado um sistema de escolha dos dirigentes que fazem o que lhe interessa, podendo até serem de fora do sistema, acabando com os concursos e com as oportunidades para os que são já funcionários públicos experientes e reconhecidos.

NÃO TINHA DESTRUÍDO A FUNÇÃO PUBLICA, DEIXANDO O VAZIO, POIS ATÉ NEM SABE O QUE É, ESTA NOBRE FUNÇÃO DE SERVIR TODOS, INDEPENDENTE DAS RAÇAS, SITUAÇÃO SOCIAL E ASCENDÊNCIA FAMILIAR.

As maiorias só favorecem os poderosos, as classes trabalhadoras que produzem riqueza saem sempre a perder. É fácil para quem tem vencimentos chorudos vir à televisão pedir para que apertemos o cinto. Chegou o momento de ajustar contas com o PS. Se este partido tivesse menos de 1% dos votos expressos nas últimas eleições, não teria a maioria e nunca teria tido a coragem de promover todas estas enormes afrontas. Somos 700 000, o equivalente a 14% dos votos nacionais expressos. Se nas próximas eleições, que são dentro de 5 meses, grande parte dos funcionários votarem em massa em todos os partidos excepto no PS, este partido não só não terá mais a maioria mas perderá as próximas eleições e será a oportunidade soberana de devolver ao Sr. Sócrates as amêndoas amargas que ofereceu aos funcionários públicos. Colegas, quem foi capaz de aguentar a perseguição, a desmotivação, a perda de horizontes para a sua vida, sentir que pode ser despedido a qualquer momento com os mapas anuais de pessoal, também consegue nas próximas legislativas dirigir-se à sua assembleia de voto e votar a derrota do PS. Em Portugal há partidos para todos os gostos, quer à direita quer à esquerda do PS, é só escolher; maiorias nunca mais. Os funcionários públicos, para além de terem a capacidade de retirarem a maioria ao PS, têm a capacidade de o derrotar, basta para isso que convençam metade dos maridos ou mulheres, metade dos seus filhos maiores, metade dos seus pais e um vizinho a não votar PS, e já são mais de 1 000 000. Os Funcionários Públicos deverão estar unidos, esta união deverá ser para continuar, e têm uma ferramenta poderosa ao seu alcance, a Internet, que nos põe em contacto permanente uns com os outros.

Façamos contas:

Se esta mensagem vai ser enviada a 10 colegas.
Se cada um dos colegas enviar a mais 10 dá 100.
Se estes enviarem a mais 10 dá 1000.
Se estes enviarem a mais 10 dá 10 000.
Se estes enviarem a mais 10 dá 100 000.
Se estes enviarem a mais 10 dá 1 000 000.

Assim se vê a nossa força.
Não a menosprezes.
Usa-a.

Se não estarás cada vez pior como tens visto, sem esperares nenhuma alteração à situação que te foi criada. Rapidamente todos os colegas e seus familiares ficarão a saber a informação que ela contém e a sua força.

O TEU FUTURO SÓ DEPENDE DE TI.
ESTÁ NAS TUAS MÃOS.
O FUTURO DE PORTUGAL DEPENDE DE TI.

Começou oficialmente a campanha eleitoral dos FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS contra o PS

(recebido via e-mail)
(Nota do Editor: Não sou funcionário público.)

15/09/2009

Micro Sondagens TSF

Uma perspectiva diferente sobre as sondagens eleitorais:

A quem compraria um carro usado? 7/9/2009

Estou à espera que saia esta:
«Quem gostaria de ver a viver com o salário mínimo?»

Mais Asfixia Socretina...

E eis que o livro sobre o percurso académico de Sócrates, que referi em 9/9/2009, deixou de estar disponível para download e para venda.

Mais informações no Do Portugal Profundo.


Votar para Derrotar Sócrates

(recebido via e-mail)

Em quem votar para derrotar Sócrates:



Exemplo:
Se votar no distrito de Beja, o voto mais útil será CDU, em Bragança será PSD, e em Leiria será PSD ou CDS.


Mais informações:


(recebido via e-mail)

14/09/2009

Carolina Patrocínio (alter-ego de Sócrates)

(Recebido via e-mail)

«Odeio perder, prefiro fazer batota a perder»
«Só como cerejas quando a minha empregada tira os caroços»



(Recebido via e-mail)

11/09/2009

A «Ciência» das Sondagens

A pouco mais de duas semanas das Eleições Legislativas de 2009, eis que começam a surgir as primeiras sondagens. Eu até já estava a estranhar terem demorado tanto tempo, desde que terminou o "infame" mês de Agosto.


Nas sondagens para as Europeias 2009, a «Ciência» deste tipo sondagens foi colocada em causa. Falharam redondamente.

Tudo nos leva a crer que estas sondagens são efectuadas com recurso a meios científicos, até apresentam uma «Ficha Técnica», como se pode observar nos links supra indicados.

Eu, que até "gramei" com umas quantas cadeiras de Probabilidade e de Estatística na universidade, há muito que aprendi que a maior parte dos erros nas resoluções dos problemas (académicos ou não) não está na aplicação da técnica (ou fórmulas), mas sim na interpretação do problema que nos é colocado.

Recordo um noticiário que há muito vi na TV.
Um estudo (estatística/sondagem/etc.) foi publicado, e os números apresentados indicavam que os portugueses com problemas de visão tinham aumentado substancialmente nos últimos 100 anos. Não me recordo dos números, mas seria algo como a duplicação do número de pessoas que necessitavam de usar óculos.
Para a apresentação da notícia, foi convidado um oftalmologista para comentar os números que o jornalista apresenta. Interrogado pelo jornalista sobre as causas subjacentes a este aumento, o oftalmologista prontamente enumera os "culpados" do costume: muito tempo à frente dos computadores, ver TV muito perto do ecrã, muitos jogos de vídeo, etc.

Agora pergunto eu:
  • Alguém se lembrou de comparar o que era a população nacional em 1900, e o que era em 2000 (ou por aí) quando se fez o dito estudo?
  • Alguém se lembrou que em 1900 poucos eram aqueles que sabiam ler, que não tinham TV, que não conduziam, e que por isso nem sabiam que necessitavam de óculos de correcção?
  • Alguém se lembrou que em 1900 poucos eram aqueles que, sabendo necessitar de óculos, tinham posses para os ter?
  • Não podem os números reflectir uma melhoria no acesso à correcção oftalmológica, em lugar de evidenciarem uma degradação da visão na população portuguesa?

Números são números. As interpretações poderão ser diversas. Cabe ao técnico apresentar os números. Não é da sua competência fazer quaisquer interpretações e, muito menos, fazer projecções.

As «sondagens» eleitorais a que estamos habituados sofrem deste «pecado». Basta olhar para as Fichas Técnicas dos links supra indicados, e olhar para a seguinte Ficha Técnica:

Marktest (Julho'09)

Nesta Ficha Técnica pode observar-se o «pecado» da projecção. Basta comparar a coluna dos «Votos Brutos» com a coluna dos «Votos Ponderados». É, normalmente, esta última coluna dos «Votos Ponderados» que nos é dada conhecer como os «resultados» das «sondagens». Nada poderia ser mais enganador, pois os «técnicos» pretendem que os votos dos indecisos sejam distribuídos proporcionalmente pelos diversos partidos. Nada poderia estar mais errado. O resultado (erro) ficou bem patente nas Europeias 2009.

Existem vários métodos para evitar este erro. Indico dois:
  • Sem dúvida que o mais simples é não cometer o «pecado». Ou seja, não tentar distribuir o voto dos indecisos. Não fazer projecções. Bastaria isto.
  • Outro, é tentar perceber onde estão as indecisões, para melhor distribuir os votos dos indecisos. Mas isto é demasiado falível. Não é tão falível quanto a distribuição ponderada mas, ainda assim, é um tiro no escuro.
O ideal é apresentar os resultados em bruto. Deixar que cada um faça as suas interpretações, e as suas projecções.

Na coluna aqui à direita, existem duas sondagens. Gostaria que dessem o vosso contributo votando e/ou divulgando estas sondagens em bruto, sem a «manipulação» das projecções.

Obrigado.

Nota: É óbvio que os "resultados" destas duas sondagens na coluna aqui ao lado não serão muito representativos da população em geral. Quando muito, representarão a tendência de voto da faixa da população com acesso à Internet. Além disso, desconheço se esta funcionalidade de sondagens do Google poderá, ou não, ser manipulada (vários votos de uma mesma pessoa, por exemplo).

09/09/2009

O facilitismo da Educação em Portugal

Nem de propósito, recebi o e-mail descrito mais abaixo.

Hoje, no fórum da TSF, o tema foi sobre a Educação (ver aqui).

Muito foi dito, desde o facilitismo nas passagens de ano (com 7 e 8 negativas), às questões programáticas face à carga horária.

Mas aquilo que mais me marcou foi um ouvinte que diz ter frequentado as Novas Oportunidades.

Segundo esse ouvinte, os conteúdos para a obtenção do certificado de 12º ano passavam por saber ligar/desligar um televisor, utilização de telemóveis, e similares.

No dia em que, munido de um certificado do 12º ano, tentou ingressar na formação para técnico de centro de Inspecção Periódica Obrigatória, foi informado que não aceitavam o seu ingresso por não ter o 12º ano e que o certificado, que lhe deram nas Novas Oportunidades, só servia para pendurar na parede. Seria necessário concluir Matemática e Física.

Este é o facilitismo da ilusão, da propaganda, das estatísticas. Nada foi resolvido.
O pior estará para vir, quando os actuais alunos chegarem à Universidades (ou mercado de trabalho) sem a preparação adequada.

Muito foi «criado» (leia-se, falsamente) pelo actual governo socialista de Sócrates.

O Plano Tecnológico não é novo (quando muito o nome será novo). Já existia em 2003, quando a concessão das frequências de UMTS aos operadores de telecomunicações os obrigava a contribuir para o desenvolvimento da sociedade de informação (ver aqui).

O mesmo se passa com as ditas «Novas Oportunidades». Não é novo. De novo, aqui, apenas o nome e o facilitismo.

Recordo-me de, há cerca de 10 anos (não me recordo das datas), ter conhecido uma senhora que voltou a estudar, e não foi necessário nenhum sistema de «Novas Oportunidades». Sempre foi possível voltar a estudar, não foram as «Novas Oportunidades» que o permitiram. A dita senhora era funcionária de limpeza. Decidiu voltar a estudar. Frequentou aulas nocturnas para adultos num liceu. Penso que chegou a concluir o 11º ano. A última vez que tive notícias dessa senhora (em 2003), era recepcionista.

Voltar aos estudos já era possível. As «Novas Oportunidades» não trouxeram isso. Criaram meramente um facilitismo que apenas convence as estatísticas, mas não convence o mercado de trabalho.

Propaganda...

Novas Qualificações, Novas Oportunidades ou... a mania dos títulos!!!

(recebido via e-mail)

O Portugal dos especialistas!

NOVAS QUALIFICAÇÕES (CENTROS NOVAS OPORTUNIDADES):
  • Especialista de Fluxos de Distribuição - (paquete)
  • Supervisora Geral de Bem-Estar, Higiene e Saúde - (mulher da limpeza)
  • Coordenador de Fluxos de Entradas e Saídas - (porteiro)
  • Coordenador de Movimentações e Vigilância Nocturna - (segurança)
  • Distribuidor de Recursos Humanos - (motorista de autocarro)
  • Especialista em Logística de Combustíveis - (empregado da bomba de gasolina)
  • Assessor de Engenharia Civil - (trolha)
  • Consultor Especialista em Logística Alimentar - (empregado de mesa)
  • Técnico de Limpeza e Saneamento de Vias Públicas - (varredor)
  • Técnica Conselheira de Assuntos Gerais - (cartomante/taróloga)
  • Técnica em Terapia Masculina - (prostituta)
  • Técnica Especialista em Terapia Masculina - (prostituta de luxo)
  • Especialista em Logística de Produtos Químico-Farmacêuticos - (traficante de droga)
  • Técnico de Marketing Direccionado - (vigarista)
  • Coordenador de Fluxos de Artigos - (receptador de objectos roubados)
  • Técnico Superior de Recolha de Artigos Pessoais - (carteirista)
  • Técnico de Redistribuição de Rendimentos - (ladrão)
  • Técnico Superior Especialista de Assuntos Específicos Não Especializados - (político)
  • José Sócrates - (engenheiro)
(recebido via e-mail)

Percurso Académico de Sócrates (o Livro)


António Balbino Caldeira, autor do blog «Do Portugal Profundo» publicou em livro o dossier do seu blog relativo à investigação do percurso académico de José Sócrates.

O livro está disponível para download gratuito em PDF, mas também está disponível em papel por cerca de 20€.

É uma excelente ideia de oferta. Acho que terei de comprar uns quantos exemplares em papel para oferecer no Natal. Independentemente do resultado das próximas eleições, será sempre uma boa leitura. Estará sempre actual, apenas mudarão os nomes e os factos, mas o que não faltará são políticos (os tais que se dizem profissionais da política) que vivem de aparências.

Para comprar e fazer download:

Votos de boas leituras.