Realmente, a peça na RTP parece mais uma peça de propaganda que uma peça de jornalismo. Penso que a RTP é o único "media" que insiste em sublinhar o Merdalhães como o primeiro portátil inteiramente Português. Mas convenhamos que o nome foi bem escolhido, o Navegador ao serviço da Coroa Espanhola, e o portátil ao serviço dos Americanos da INTEL e MICROSOFT.
Mas há algo que, a ser um facto, é MUITO MAIS GRAVE:
Houve algum concurso público? Internacional?
Porquê o CLASSMATE da INTEL?
Porque não um ACER ASPIRE ONE?
Ou um ASUS EEE?
Ou, ainda melhor, porque não um OLPC XO-1 da associação sem fins lucrativos OLPC?
Porquê a JP Sá Couto e a Prológica? Eram a solução mais barata? De entre quais?
E dia 24/9/2008? Quantas crianças é que ainda vão ter o portátil que lhe deram hoje? Quantos pais e irmãos não se vão "abotoar" ao portátil?
E dia 25/9/2008? Das que conseguiram ficar com o portátil, quantos é que ainda o terão a funcionar?
Aparentemente o Merdalhães vem com disco de 30GB, ao contrário de Solid-State RAM. Ou seja, a tal resistência ao "choque" parece-me que ficou na gaveta. Crianças com um portátil com disco rígido é um acidente à espera de acontecer. Basta andarem com o PC ligado de um lado para o outro. Duvido que o disco resista muito tempo.
A propósito... E garantia? Há garantia? 2 anos? 10 minutos?
E assaltos? Não serão as crianças alvos de assaltos para lhes roubarem os portáteis? Já são vítimas de roubos de telemóveis...
E acesso seguro à Internet? É garantido? Não estarão na calha para serem vítimas de pedofilia? Sim, eu sei que o programa e-Escolinha não inclui ligação à NET, mas têm WIFI, e o que não falta para aí são redes WIFI desprotegidas. E não se pense que os miúdos não se sabem "orientar" só porque os "cotas" não sabem...
A respeito deste portátil e das notícias relacionadas, descobri um artigo interessante na SINTRAVOX:
Enviado para o ABRUPTO, e publicado a 23/09/2008:
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