O (des)Governo de Sócrates lembra-me aquela piada do soldado que ia com o passo trocado, e cuja mãe dizia que era o único que ia com o passo certo.
Toda a oposição revogou o PEC4.
O PS diz que fizeram mal.
Toda a oposição revogou o sistema de avaliação dos professores.
O PS diz que fizeram mal.
Toda a oposição revogou o aumento de limites máximos da despesa.
O PS, de certeza, dirá que fizeram mal.
Estou à espera do dia em que revoguem o Acordo Ortográfico.
http://www.dnoticias.pt/actualidade/politica/256048-oposicao-chumba-pec-4
http://www.publico.pt/Educa%C3%A7%C3%A3o/parlamento-revoga-avaliacao-dos-professores_1486786
http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Portugal/Interior.aspx?content_id=1818935
ACTUALIZAÇÃO:
http://www.abc.es/20110327/economia/abcp-antipatico-contra-todos-20110327.html
30/03/2011
29/03/2011
Sócrates: a última mentira
A crise política da rejeição do PEC4 foi propositada.
Até aqui penso que ninguém terá dúvidas.
O PS clama que a culpa da crise política, pela rejeição do PEC4, é da oposição.
A realidade é bem diferente. Foi o (des)Governo que provocou propositadamente a rejeição do PEC4 e subsequente crise política.
Esta conclusão não é óbvia, mas é fácil de lá chegar.
Factos:
1.
O (des)Governo sabia que mascarou o défice real nas contas que apresentou.
Estava comprometido a um défice máximo de 7,3%.
Foi apresentado um défice de 6,9% para o ano de 2010.
Entretanto, o (des)Governo sabe que o Eurostat descobriu o buraco nas contas que colocam o défice acima dos 8%. Ver: Défice acima dos 8%
2.
Juros da dívida pública solidamente acima dos 7%.
O (des)Governo afirmou, por via do Ministro das Finanças (Ministro dos Buracos Financeiros), que os juros acima dos 7% seriam incomportáveis, e que seria a barreira para a entrada do FMI. Ver: Barreira dos 7%
3.
Sabendo tudo isto, o (des)Governo apresenta um PEC4 da forma que se sabe:
4.
Sócrates, com pressa de se demitir (e assim atirar as culpas para a oposição), abandona o Parlamento a meio da discussão do PEC4, de modo a ir apresentar a sua demissão a Belém. Ver: Sócrates abandona Parlamento
Ou seja, tudo indica que a crise política foi planeada pelo (des)Governo de Sócrates.
Esta fuga às responsabilidades só traz vantagem para uma única pessoa: Sócrates.
Permite-lhe atirar as culpas da crise política para a oposição.
Permite-lhe também chamar o FMI apresentando o mesmo culpado: a oposição.
A realidade é que o (des)Governo:
Sabendo isto, a saída que encontrou foi:
Resta apenas a dúvida sobre o papel da oposição nesta crise política:
Estaria a oposição ciente deste golpe de teatro que era o PEC4?
A oposição caiu na armadilha?
Ou estava a oposição conivente com o (des)Governo na criação da crise política?
Até aqui penso que ninguém terá dúvidas.
O PS clama que a culpa da crise política, pela rejeição do PEC4, é da oposição.
A realidade é bem diferente. Foi o (des)Governo que provocou propositadamente a rejeição do PEC4 e subsequente crise política.
Esta conclusão não é óbvia, mas é fácil de lá chegar.
Factos:
1.
O (des)Governo sabia que mascarou o défice real nas contas que apresentou.
Estava comprometido a um défice máximo de 7,3%.
Foi apresentado um défice de 6,9% para o ano de 2010.
Entretanto, o (des)Governo sabe que o Eurostat descobriu o buraco nas contas que colocam o défice acima dos 8%. Ver: Défice acima dos 8%
2.
Juros da dívida pública solidamente acima dos 7%.
O (des)Governo afirmou, por via do Ministro das Finanças (Ministro dos Buracos Financeiros), que os juros acima dos 7% seriam incomportáveis, e que seria a barreira para a entrada do FMI. Ver: Barreira dos 7%
3.
Sabendo tudo isto, o (des)Governo apresenta um PEC4 da forma que se sabe:
- Não informa o Presidente da República.
- Não informa o Parlamento.
- Apresenta medidas para 2012 no início de 2011.
- Propositadamente inclui no PEC medidas controversas, e sem sentido.
- Admite levar o PEC a discussão no Parlamento.
- À última da hora dá o dito por não dito, e retira o PEC de discussão, dizendo que se demite caso o PEC4 não seja aprovado.
Ver: Discussão do PEC4
4.
Sócrates, com pressa de se demitir (e assim atirar as culpas para a oposição), abandona o Parlamento a meio da discussão do PEC4, de modo a ir apresentar a sua demissão a Belém. Ver: Sócrates abandona Parlamento
Ou seja, tudo indica que a crise política foi planeada pelo (des)Governo de Sócrates.
Esta fuga às responsabilidades só traz vantagem para uma única pessoa: Sócrates.
Permite-lhe atirar as culpas da crise política para a oposição.
Permite-lhe também chamar o FMI apresentando o mesmo culpado: a oposição.
A realidade é que o (des)Governo:
- Não foi capaz de cumprir a meta do défice.
- Não foi capaz de travar a subida dos juros da dívida pública.
Sabendo isto, a saída que encontrou foi:
- Provocar uma crise política.
- Atirar as culpas para cima dos outros.
Resta apenas a dúvida sobre o papel da oposição nesta crise política:
Estaria a oposição ciente deste golpe de teatro que era o PEC4?
A oposição caiu na armadilha?
Ou estava a oposição conivente com o (des)Governo na criação da crise política?
21/03/2011
A queda de Sócrates
Salazar caiu da cadeira...
Sócrates cairá de onde?
Ainda ninguém sabe de onde cairá Sócrates, mas estão à espera que seja esta semana.
Pessoalmente, acho que será mais interessante que Sócrates caia em Abril, mais precisamente no dia 25.
Deste modo, anualmente, haveria muita gente a celebrar o 25 de Abril de 1974, mas muitos mais a celebrar o mesmo dia de 2011.
NOTA:
Peço desculpa pela ofensa a António de Oliveira Salazar, resultante do facto de incluir o nome dele em texto referente a Sócrates.
Sócrates cairá de onde?
Ainda ninguém sabe de onde cairá Sócrates, mas estão à espera que seja esta semana.
Pessoalmente, acho que será mais interessante que Sócrates caia em Abril, mais precisamente no dia 25.
Deste modo, anualmente, haveria muita gente a celebrar o 25 de Abril de 1974, mas muitos mais a celebrar o mesmo dia de 2011.
NOTA:
Peço desculpa pela ofensa a António de Oliveira Salazar, resultante do facto de incluir o nome dele em texto referente a Sócrates.
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